São inúmeras as vantagens de cultivarmos os nossos próprios legumes.
Em primeiro lugar, sabemos que estamos a consumir legumes sem herbicidas, fertilizantes químicos e pesticidas. A saúde das nossas famílias está em primeiro lugar, e ao consumirmos vegetais fertilizados, estamos a permitir que todos os químicos utilizados no seu cultivo entrem no nosso organismo, afectando a nossa saúde das mais diversas formas, mas sempre com efeitos negativos.
De facto, para conseguir ganhar uma ou duas semanas no crescimento dos vegetais, os produtores de agricultura não biológica aplicam fertilizantes químicos que, a grosso modo, fazem inchar as moléculas da planta, as quais se enchem de água – por este motivo achamos que certos legumes não têm sabor – e podemos reparar que alguns chegam mesmo a rachar, pois a casca mais dura não cresce ao mesmo tempo que a polpa e estala com a pressão.
As moléculas, ao aumentarem de tamanho em tão pouco tempo, tornam o vegetal mais tenro – por isso se conservam por muito menos tempo do que os vegetais de agricultura biológica – e mais vulnerável a pragas. Assim, e para combater estas pragas, o produtor aplica pesticidas e herbicidas que irão, mais uma vez, encaminhar químicos nocivos para a cadeia alimentar – para o nosso organismo - e poluir os recursos do planeta.
Concluindo, ao cultivarmos os nossos próprios legumes, estamos a zelar pela saúde das nossas famílias e a diminuir a nossa pegada ecológica – não só por dispensarmos os químicos nocivos, mas também por evitarmos a poluição causada pelos transportes dos vegetais, que percorrem, por vezes, longas distâncias.