4 de janeiro de 2013

A Lagarta da Couve

A borboleta branca da couve é bastante comum em toda a Europa, especialmente no sul, onde estamos.

[editar]
Morfologia


Borboleta adulta
Tem uma envergadura de 4 a 6,5 cm. As asas são brancas, com extremidades negras na parte anterior das mesmas em ambos os sexos. As fêmeas apresentam duas marcas negras, redondas na parte anterior das asas. A parte inferior das asas é esverdeada de cor muito clara, o que facilita a camuflagem quando estas borboletas se encontram em repouso. As marcas negras são geralmente mais escuras nos indivíduos nascidos no Verão.

[editar]Ciclo de vida


Lagarta da couve
A fêmea faz uma postura total de cerca de 600 ovos repartidos em vários grupos de 20 a 100 ovos de cor amarela em plantas da família da couve (brássicas). As larvas eclodem passados 4 a 17 dias dependendo da temperatura. Geralmente parecem apresentar uma preferência por variedades de Brassica oleracea (Couve). As lagartas são verde amareladas com linhas amarelas e pontos negros ao longo do corpo. Protegem-se dos seus predadores obtendo um desagradável óleo de mustarda das plantas de que se alimentam o que as torna pouco apeteciveis. No entanto um grande número parece ser vítima de uma vespa parasita (Apanteles glomeratus). A crisálida é também verde amarelada com pontos negros. Passam o inverno em estado de crisálida.
São consideradas uma peste pelos os agricultores que se dedicam à cultura das várias espécies de brássicas.
Estas espécies devoram toda a folha, restando só as nervuras principais (talos mais grossos).
Dado o instinto gregário que manifestam, os seus estragos podem ser localizados, devorando plantas inteiras, sem afectar as vizinhas.
Outro tipo de estrago indirecto, é a grande quantidade de excrementos que produzem e que com a chuva e o orvalho são arrastados e se acumulam no coração da planta, tornando-a incomercializável.

Como evitar a praga:
O método biológico mais eficaz é utilização de Bacillus thuringiensis. 
A espécie Bacillus thuringiensis é uma bactéria, que normalmente habita os solos, mas também pode ser encontrada no intestino de lagartas de espécies de borboletas ou ainda sobre a parte escura na superfície de um vegetal.
Seu uso social é muito comum para o controle de pragas, pois é um potente pesticida. Mesmo apesar disso, não traz nenhum (ou quase nenhum) malefício aos humanos, animais pastores ou polinizadores. Portanto, é um pesticida ecologicamente correcto. Porém, expor demais uma plantação à esse recurso por de induzir inicialmente uma tolerância e mais tarde uma resistência, por parte da praga-alvo. 
Existe em Portugal à venda nas cooperativas agrícolas e casas da especialidade com diversos nomes comerciais, tais como BACTIL X2, DIPEL, TUREX, KURSTAK, PRESA, BACILECO, BELTHIRUL.


Fontes: http://www.sapecagro.pt, http://agrogreen.blogspot.pt, wikipaedia